Google+ O blogue: março 2014

A toda hora

Amo-te,
de longe e em segredo,
confessando quase
o medo que já não faz sentido
viver sem te amar assim.
Amo-te entre a esperança
e a quimera de um esperar
de te amar de perto
que nunca chega ao fim.

 Amo-te,
em pensamento,
a toda hora,
em qualquer momento
e escravo dessa obsessão,
hei-de morrer te amando
num lamento de paixão.