Lua cheia

Lua cheia
Lembra-me de ti: Uma luz no meio da escuridão
Não que tu reflictas a luz de outros
Tu tens a tua própria chama: Aquela de quem ama)
É algo raro hoje em dia:
Alguém em quem confiar
quem respeitar
quem amar
Uma ilha no meio do oceano
Uma luz em meio às trevas
Amar-te é o mais perfeito plano
Sob o luar, nas doces relvas
Lua minguante
Lembra-me de ti também
Faz-me lembrar teus momentos de tristeza
Horas de ódio contra a natureza
Tu cabisbaixa, como dizia o cantor:
"A minha gente sofrida Anda olhando de lado"
O mundo parece prestes a acabar
A vida parece quase terminar
Lua nova
Esta não me lembra de ti
Pois sei que por maior que a tristeza seja
Jamais terá forças para te apagar
Pode devorar um pedaço de ti
Mas sempre haverá uma centelha
Pronta para iluminar a mim
Centelha semente
semente que nasce de repente
Lua crescente
Recorda-me que a semente
Sempre germina,
cedo ou tarde
Mesmo sem alarde
Apenas espera que a chuva lhe molhe
Que o Sol lhe dê forças
Lembra-me que a centelha
Se transforma em fogueira
Renasce como a Fénix das cinzas
Supera dificuldades mil
Lua cheia novamente
A vida anda em círculos
Um dia no alto,
um dia no fundo
(Mas o amor continua profundo)
É assim que as coisas são no mundo
A lua a me iluminar
Tua face a contemplar
Teu corpo a acariciar
Tu inteira a amar...
Luar...
Companheira dos poetas
Amigo dos apaixonados
Doce lua...
Lembra-me de ti.