Google+ O blogue: o que de ti há de trágico

o que de ti há de trágico

Amo o que em ti há de trágico.
De mau.
De sublime.
Amo o crime escondido no teu andar.
A tua forma de olhar.
O teu riso fingido
E cristalino.
Amo o veneno dos teus beijos.
O teu hálito pagão.
A tua mão insegura na mentira dos teus gestos.
Amo o teu corpo de maçã madura.
Amo o silêncio perpendicular do teu contacto
A fúria incontrolável da maré
nas ondas vaginais do teu orgasmo.
E esta tua ausência
Este não ser quem é.

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