"A poesia é a melhor forma de escrita para tratar de algo cujo conteúdo a gente não conhece inteiramente"
José Maria Cancado
Corpo do amor
O brilho, orla metálica
Deslizando sobre
As falanges desertas
Simples arremesso
Entre o sentido
E a palpitação
Fluindo sob o adarve da aorta
E a masmorra do ventrículo
Como se a noite depusesse
A pétala, no cinzeiro lírico do amor
E aguardasse uma só face
Estendida na promessa,
Oxigenando o rosto do beijo,
Sobre o jorro das cinzas agasalhadas
Numa só face…
A tua face,
Desenrolando ternos olhares nas mãos
Que te ampararão.
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