"A poesia é a melhor forma de escrita para tratar de algo cujo conteúdo a gente não conhece inteiramente"
José Maria Cancado
Tatuo a tua pele de gueixa
Escrevo, sobre a tua pele de seda, como se de folha vazia se tratasse.
Escondo entre as letras que apenas eu conheço, os segredos por revelar de nossos sonhos.
Escorre a tinta como as lágrimas, face abaixo sobre forma de caracteres.
Frases formam-se em cascatas de sentidos, preenchendo-te o corpo.
Brotam do teu ventre, livros que encerram em si as memórias de outros tempos, contando histórias que as vidas atravessam.
Escrevo, sobre esta folha branca, com o negro da tinta, desenhos que não entendes, códices misteriosos que guardam a magia de todas as palavras que não te disse.
O teu corpo, tatuado, é papel onde me deito, é cama onde escrevo, é lençol que me abraça o corpo despido.
Escrevo-te, a fogo, no calor da tua alma, com a luz que te ilumina o olhar e te aquece nestes dias frios de Inverno.
Tatuo a tua pele de gueixa, imaculadamente branca, que confundo com o papel onde me debruço e despejo as mágoas, os vazios, mas de onde recolho os prazeres, os sentidos as essências da vida eterna.
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